Predação
A predação envolve quatro passos: procura,
reconhecimento, captura,
e manuseio. A possibilidade da co-evolução de predadores e presas opera a cada um desses passos. Os predadores procuram no ambiente presas aceitáveis.
As adaptações dos predadores para melhorar o sucesso de forrageio incluem melhor acuidade visual, desenvolvimento de uma imagem
de procura, e a restrição de procuras a habitats ricos em presas. Os predadores aprendem rapidamente os tipos de presas e
se adaptam para reconhecer presas e evitar as espécies não comestíveis. Os predadores
precisam capturar presas. As adaptações para melhorar a eficiência de captura incluem melhores destrezas motrizes e modificações
dos apêndices. Finalmente, os predadores precisam manusear as presas pela subjugação
eficiente e a destoxificação de compostas defensivas. As adaptações que promovem a eficiência do manuseio incluem apêndices
de forrageio melhorados para reduzir a probabilidade de dano e a especialização fisiológica para comer presas venenosas (Krebs
e Davies, 1993). O predador rapidamente aprende reconhecer espécies venenosas
ou não palatáveis por meio da lembrança das reações adversas das tentativas anteriores
de predação (Brower 1988).
Interações de predador e presa
Mas para a espécie com coloração
de advertência e para o predador potencial, o reconhecimento de presas potencialmente perigosas não é inato. Os predadores
precisam aprender associar o gosto ruim ou doença com a alimentação de uma espécie que tem características para lembrar. Ecologicamente,
as interações entre predadores e presas são complexas e mudam no tempo evolutivo porque os predadores e presas se adaptam
ao ambiente e a outra parte. As espécies de presa podem variar na sua capacidade de criar e expressar as defesas químicas
e dos custos associados com essa capacidade, freqüentemente resultam numa redução do crescimento e taxa reprodutiva mas uma
vantagem de in proteção quando os predadores são abundantes. Porém, os predadores variam na sua capacidade de encontrar, capturar,
subjugar e consumir as presas. Às vezes quando uma espécie de presa fica mais tóxica, somente
uma espécie predatória pode vencer suas defesas. Se uma espécie de predador se especializa de uma espécie tóxica de presa,
o predador seleciona as presas serem mais
tóxicas, o que seleciona o predador de ser mais capaz de vencer as presas mais tóxicas. Essa seleção que vai e vem pode resultar
numa ligação forte entre as espécies de predador e presa. Quando existe uma associação forte das pressões mutuais de seleção
atuando sobre duas ou mais espécies, esse fenômeno é chamado "co-evolução."
Predação e a estrutura de comunidades
Nesta prática, você aprenderá algo das relações predador presa e seu impacto sobre comunidades
ecológicas. A competição e a predação já foram testadas repetidamente para determinar suas influencias sobre a comunidade.
Os papeis da competição e da predação na estruturação de comunidades são muito
variáveis (Sih et al. 1985, Chase et al. 2002). Os predadores podem ter papeis múltiplos numa comunidade. Os predadores podem
limitar a distribuição das presas ou reduzir a abundância das presas, o que pode resultar em maior diversidade de espécies
(Levin 1970). A predação pode alterar a estrutura de uma comunidade pela sua influencia sobre a abundância de espécies em
muitos níveis tróficos diferentes. Por exemplo, na ausência de predadores, os herbívoros podem se alimentar e aumentar seus
números, o que resulta no declínio de material vegetal disponível. Mas, quando existem predadores no ambiente, o número de
herbívoros diminua e por isso a quantidade de material vegetal aumenta. Esses fenômenos se expressam como o modelo de cascada
de interações tróficas (Carpenter et al. 1985). Também, a predação é uma força seletiva significativa resultando em alguns
casos na co-evolução de predador e presa (Krebs e Davies 1993). Durante essa prática,
você aprenderá mais sobre alguns dos vários fatores que limitam a capacidade do predador. Os fatores intrínsecos incluem o
tempo limitado para procurar presas, tamanho estomacal limitado, e o tempo necessário para a digestão. Os fatores extrínsecos
incluem a competição com outros predadores e perturbações ambientais. As relações predadoras – presas freqüentemente
mudam quando um ambiente é perturbado, como por enchentes, incêndios, uso de
pesticidas, ou agricultura. Quando existem poucos predadores no ambiente, os
herbívoros podem reproduzir rapidamente para atingir densidades locais elevadas. Esse efeito pode resultar no aumento numérico
dos predadores que migram a área. Quando existem muitos predadores e a disponibilidade de presas abundantes, os predadores
capturam quantas presas tão rapidamente possíveis, e a predação sob essas condições é uma "competição por recursos"
ou "competição por corrida" (Birch 1957). As predação causa as presas a ficaram limitadas, e os predadores
competidores podem interagir diretamente, levando a danos ou sucesso predatório limitado. Esse tipo de competição é chamada
"competição por interferência" ou " competição por briga" (Birch 1957). Quando o
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